domingo, 30 de agosto de 2020

Duas pamonhas e um reflexão =)

Já observaram como temos dificuldade em experimentar coisas novas. Provar algo que não é habitual, visitar um lugar diferente, se aventurar. 

Eu pensava sobre isso esse semana. Temos pré conceitos formados sobre as coisas, ou até mesmo traumas ou bloqueios criados na infância ou a longo da vida.Vencer esses pré conceitos é o grande desafio. 
Lembrei-me do meu medo do sol. Sim, quase toda vez que tomo sol, sempre me queimo. Ah, mas e o protetor solar? Nem sempre dá certo... (os branquelos entenderão).
Eu fugia do sol, evitava ao máximo, até que um amigo que considero muito, me aconselhou dizendo que era importante eu tomar sol, por questões de saúde. Óbvio que na hora eu aleguei minha tese: Ah, não! Não posso, sou muito branca e me queimo com facilidade! Meu amigo então me disse que isso não era justificativa. Que era importante me proteger com protetor solar, mas que eu precisava tomar sol. Eu sai daquela conversa refletindo, pensando no porque tanto receio, e recordei de uma vez que fui a praia e me queimei pra valer! Claro que aquilo me marcou negativamente e dali pra frente passei a evitar ferrenhamente. Após a avaliação, me organizei mentalmente para naquele verão vencer aquele bloqueio, e assim foi. Tomei sol quase todos dias. Até frequentei a piscina do meu condomínio que nunca havia usado. Claro que um receio ainda existia, mas venci aos poucos e deu tudo certo no final. O sol me fez bem, e ainda perdi aquele medo inconsciente.

Lembrei também de uma comida que hoje gosto muito, o sushi e outras comidas japonesas. Como demorei a acostumar com o aspecto diferente, embora eu curtisse o sabor. Foram várias tentativas até acostumar. 

A pamonha é a mais recente (risos). Experimentei e gostei. Comi de novo, e mais outra vez, e mais outra... bom, hoje faz parte do cardápio semanal. 

Sabem que a reflexão foi profunda. Então vamos lá, vamos pensar juntos.
Não é impressionate como nos habituamos facilmente a situações que nos trazem conforto e segurança. Tudo que trás um certo risco, desconforto ou insegurança acabamos fugindo com várias desculpas corriqueiras. Não dá, não posso, não gosto, etc... e deixamos de experimentar, provar, desfrutar de experiências novas.

Carregamos esses bloqueios e os tomamos pra nós, são bloqueios de estimação. Ora, vejam só que doideira: Nós, que tanto desejamos e falamos em ser livres!

Precisamos aprender a questionar, avaliar, provar, colocar o senso critico em ação e nos redefinir.
Aprenda com cada detalhe. Viva o simples da vida e seja livre. Saia da sua zona de conforto e vença seus bloqueios. 

Pense em algo que você pode fazer diferente do habitual hoje, e comece a praticar. Experimente!

Que o Espírito de Deus te oriente!

Beijos e até a próxima!

Liziane





sábado, 22 de agosto de 2020

Eu voltei!

Eu voltei! 

Agora pra ficar? Aí já não sei, afinal gosto de variar espaços, situações, ocasiões. Sempre foi assim em quase tudo, cidades onde vivi, temas estudei, livros que li, músicas que ouvi, comidas que gostei, e até pessoas que convivi, dos mais variados estilos e pensamentos.

Gosto da mudança, de novos ambientes, de novas experiências, não tenho medo disso. Sempre aprendi com as convivências diferentes. Já morei num "big" apartamento e já morei num porão sem janelas. Já vivi com pouco, bem pouco mesmo, e já tive em condição de ter o que queria. Já estive rodeada de amigos e também já vivi só. 
Descobri que somos nós quem fazemos ser bom o lugar, que a alegria não está nas coisas, nem nas pessoas, nem na estrutura que se têm, mas no que há em nosso interior, do que somos preenchidos.

Enfim, cá estou de volta, por achar que meus textos e pensamentos merecem um espaço bonito e organizado, só deles, e para quem sabe os admirar e fazer bom proveito. Portanto, se você está aqui, lendo esse texto, obrigada pela consideração e seja bem vindo. É sempre muito bom ter você aqui nesse ambiente de respeito e paz, a mim, às minhas reflexões e a você. Fique a vontade para comentar e trocar ideias, assim crescemos juntos. 

Até logo.

Liziane Bayer