O amor faz solicitações, não imposições. Quando dou ordens a meu cônjuge, torno-me pai (mãe) e ele (ela) filho (a). O pai diz ao filho de três anos o que ele deve fazer, ou melhor, o que ele precisa realizar. Isso é necessário porque uma criança nesta idade ainda não sabe como navegar nas traiçoeiras águas da vida. No casamento, no entanto, somos iguais, parceiros adultos. Não somos perfeitos, mas adultos e parceiros. Se vamos desenvolver um relacionamento íntimo, precisamos conhecer os desejos um do outro. Se queremos amar um ao outro, precisamos saber o que ele (ela) pretende. No entanto, a forma como expressamos esses desejos é muito importante. Se os colocamos como ordens, eliminamos as possibilidades da intimidade e afugentamos nosso cônjuge. Se, no entanto, expressarmos nossas necessidades e desejos como pedidos, apontaremos um caminho, mas não empurraremos ninguém para ele. O marido que diz: “Querida, sabe aquela torta de maçã deliciosa que você faz? Será que poderia p...
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